terça-feira, 3 de maio de 2011

Descontentes com administração “mão-de-ferro”, guardas municipais cruzam os braços

Cerca de 80 guardas municipais do núcleo Pinheirinho, em Curitiba, cruzaram os braços durante as primeiras horas da manhã desta terça-feira (03) para protestar contra o que eles mesmo chamam “administração mão-de-ferro”. As reclamações tiveram como alvo principal a inspetora Paulina, também da Guarda Municipal (GM), comandante do grupo.

Alguns dos presentes falaram em "ditadura do núcleo"
Em posse de faixas e com a “língua afiada”, os manifestantes dizem que tentaram, em vão, uma negociação com a inspetora e com o diretor da GM, Odegar Nunes Cardoso, presente na reunião. Para descontentamento da classe, após poucos minutos de conversa ficou definido, pelo diretor, que a administração do núcleo não sofrerá alterações tanto no quadro de cúpula quanto na conduta empregada na condução dos trabalhos.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (SISMUC), Diogo Nogueira, a manifestação possui como objetivo mostrar para a população a insatisfação dos guardas com a conduta da inspetora Paulina. “Ela conduz o trabalho com mão-de-ferro. Fica difícil para os agentes fazerem o seu trabalho desta maneira”, afirmou Nogueira, em entrevista à Banda B ainda no calor dos acontecimentos.

Ainda segundo alguns dos presentes na paralisação que falaram com a Banda B, os principais problemas são com relação a formação da escala de trabalho e na maneira de punição adotada pela inspetora.

A previsão do SISMUC é de que a paralisação prossiga, pelo menos, por toda a manhã de hoje. Os guardas em greve atendem órgãos municipais da região do Pinheirinho.

Resposta da prefeitura

Em entrevista à Banda B ainda durante a manhã, o diretor Odegar Cardoso explicou que ainda não havia sido informado das reclamações dos guardas. "Eu fiquei sabendo disso apenas 7h de hoje. Vamos conversar com todos eles para conseguir a melhor saída possível", afirmou.

A respeito das denúncias feitas em torno da escala de trabalho, Cardoso explicou que a confecção do material é baseada em normas internas da própria prefeitura e na demanda de serviço.

Fonte:http://bandab.pron.com.br

Não é de hoje que a atual direção mostra a sua incompetência, a Guarda Municipal de Curitiba está sem rumo, necessitando de alguém que à recoloque nos trilhos, enquanto isso a população que clama por segurança é esquecida, sem uma política clara de segurança pública. Graças ao esforço dos que ainda acredita na corporação, é que esta se mantém em pé. Precisamos urgente de um novo comando

Supervisor GM Aparecido

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