quarta-feira, 25 de maio de 2011

Para Guardas Municipais de Curitiba, não há possibilidades de melhorias imediatas

Exceto pelo valor do piso, que deve subir para R$ 1.000 em pouco tempo, segundo o acordo feito com o a Prefeitura de Curitiba, os guardas municipais da capital não têm esperanças de melhoras imediatas ou de se ver em uma situação semelhante aos guardas das cidades vizinhas. “Sentimos falta de planejamento, de alguma política que dê uma identidade para a Guarda de Curitiba e que valorize os profissionais”, explica o guarda Diogo Monteiro, que ocupa atualmente a diretoria do Sismuc (Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba).
Segundo Monteiro, o revólver calibre 38, armamento que a Guarda Municipal de Curitiba trabalha, está ultrapassado. “As pistolas seriam ideais para o nosso tipo de trabalho”, explica. Além de ultrapassado, o número de revólveres é insuficiente. Atualmente, a defasagem é de 700 armas. O número obrigada os guardas a “dividirem” o porte da arma, não podendo ficar com o revólver por 24 horas, o recomendável para garantir a segurança de todos, mesmo fora do horário de expediente.
O quesito segurança também é desrespeitado quando se fala no dia a dia de trabalho. De acordo com Diogo Monteiro, muitos guardas trabalham sozinhos e não em duplas, como deve ser o trabalho policial. Isso se deve ao fato, segundo ele, da falta de efetivo.

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