sexta-feira, 20 de maio de 2011

Policiais, vigias e guardas estão entre os profissionais mais estressados do país

r7Dados da Isma-BR (Associação Internacional de Cuidados com o Estresse, em tradução do inglês) apontam quais são as profissões mais estressantes do Brasil.
O ranking dos campeões em sofrer pressão são, respectivamente: profissionais que atuam em segurança pública e privada (policiais, vigias e guardas); controladores de voo; motoristas de ônibus urbano; executivos bancários; operadores bancários; jornalistas; e trabalhadores fora da área em que se formaram.
Além da grande demanda de trabalho e da falta de tempo constante, os brasileiros sofrem com as crescentes fusões de empresas, o que gera o medo de perder o emprego com o enxugamento do quadro de funcionários, diz Ana Maria Rossi, presidente da ISMA-BR.
Uma das doenças mais comuns entre os estressados é a depressão, ou o sentimento de tristeza frequente e desânimo. Entre os sintomas físicos do estresse estão as dores musculares, azia, hipertensão. Os sinais emocionais que avisam que o profissional precisa desacelerar e se cuidar são o aumento da ansiedade, a angústia, a falta de concentração, a raiva e a falta de memória.
Sem abertura para falar
Ana Maria, também psícóloga, afirma que nem sempre o funcionário sente que pode falar abertamente sobre o problema com a empresa.
- É preciso avaliar o nível de transparência do local antes de pedir licença-médica. Alguns empregadores são tão difíceis que podem causar prejuízos ao funcionário.
O mais indicado, apontam os especialistas, é conversar direto com o setor de RH (Recursos Humanos). Ali, deve existir uma pessoa preparada para lidar com a situação e orientar o funcionário. Eles orientam a falar com o chefe sobre o problema apenas nos casos em que se tem certeza da abertura e confiança.
A advogada Maria Lúcia Benhame avisa que em hipótese alguma o chefe pode falar sobre o assunto com os outros empregados. A situação é delicada e deve ser tratada com discrição.
Os outros funcionários devem ser avisados apenas se o afastamento do funcionário doente causar grandes mudanças para a equipe onde ele atua.
Como não há um exame especifico capaz de "comprovar" a depressão e outras doenças psicológicas decorrentes do estresse, a empresa deve indicar um psicólogo ou psiquiatra ao empregado. É ele quem vai receitar o tratamento mais adequado. Com os papéis do médico nas mãos, a empresa fará o pedido de auxílio-doença ao INSS.
Fonte: Portal R7

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