O deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR) afirmou hoje (17) que vai começar na próxima semana na Câmara dos Deputados a coleta de assinaturas para que seja realizado um plebiscito sobre a legalização da maconha no Brasi . "Nós temos uma posição contrária, mas o plebiscito é importante para encerrar de vez essa questão", afirmou. Ele foi um dos cerca de 1.500 participantes de uma caminhada pelo calçadão da Rua 15 de Novembro, em Curitiba, na abertura da 3.ª Semana Antidrogas de Curitiba, promovida pela prefeitura de Curitiba.
Chamado de "Louco pela Vida! Drogas Tô Fora", o evento contou com a presença de servidores municipais, Guardas Municipais, Policiais Militares, Policiais do Exército, Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política, além de organismos não-governamentais e representantes de clínicas para dependentes químicos. A caminhada já estava marcada desde o ano passado e não tem ligação com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de liberar as manifestações favoráveis ao consumo de maconha tomada no início da semana.
Mais de 3 mil pessoas participaram da caminhada contra as drogas na manhã desta sexta-feira (17), que marcou a abertura da 3ª Semana Antidrogas de Curitiba. A caminhada saiu da praça Santos Andrade e seguiu pelo calçadão da Rua XV de Novembro até a Boca Maldita.
Com cartazes, camisetas, panfletos e apitos, os manifestantes protestaram contra a legalização das drogas. Polícia Militar, Guarda Municipal e agentes da Diretran garantiram a segurança dos manifestantes.
“O objetivo é chamar a atenção da população para os programas de prevenção da Secretaria e aumentar a participação. Estamos muito satisfeitos com a adesão de grande número de pessoas à caminhada. Isso demonstra que o número de pessoas contrárias à liberação das drogas é muito maior do que o de favoráveis”, afirma o secretário Antidrogas, Hamilton Klein.
“O objetivo é chamar a atenção da população para os programas de prevenção da Secretaria e aumentar a participação. Estamos muito satisfeitos com a adesão de grande número de pessoas à caminhada. Isso demonstra que o número de pessoas contrárias à liberação das drogas é muito maior do que o de favoráveis”, afirma o secretário Antidrogas, Hamilton Klein.
Representante da Campanha Nacional contra a Legalização da Maconha, Marisa Lobo disse, em entrevista à Agência Estado disse que a preocupação é com os adolescentes. "Ele está exposto, não tem o poder de escolher, a droga vai a ele", afirmou. "Com a legalização, haverá mais oferecimento nas portas das escolas." Para ela, a decisão do STF é uma oportunidade para colocar a discussão sobre as drogas nas ruas. "Nós queremos discutir mesmo, porque não é uma questão social ou política, mas de saúde pública e de saúde individual."
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