sexta-feira, 6 de maio de 2011

Policiais Militares, Civis e Guardas Municipais deflagram uma megaoperação no centro de Curitiba

       Cerca de 600 policiais militares, civis e guardas municipais de Curitiba percorreram bares e boates no Centro de Curitiba nesta madrugada em uma megaoperação contra o tráfico de drogas. Foram abordados dezenas de suspeitos e muitos foram revistados. Por volta das 6 horas de hoje (6), os policiais concentravam as buscas no Hotel Ceará, na Av. Visconde de Guarapuava, quase esquina com a Travessa da Lapa, no centro da capital. A operação, que teve também a participação de policiais do interior do estado, foi acompanhada de perto pelo secretário de segurança do Paraná, Reinaldo de Almeida César, além do comandante geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Marcos Teodoro Scheremeta,  o delegado geral da Polícia Civil, Marcus Vinicius da Costa Michelotto e o Secretário de Defesa Social de Curitiba, Nazir Abdalla Chain. Um balanço da megaoperação será divulgado, logo mais, no final da manhã, no Palácio das Araucárias, pelo governador Beto Richa e pelo prefeito de Curitiba, Luciano Ducci.
      Ontem (5), a megaoperação já havia sido deflagrada pela manhã pela Divisão de Narcóticos (Denarc). Fontes informaram que, só nas primeiras horas, 20 pessoas haviam sido presas, todas acusadas de envolvimento com o tráfico de drogas. Entre os detidos estria um Policial Militar do 13° Batalhão da Polícia Militar que já havia sido preso anteriormente durante a Operação Tentáculos que foi desencadeada pela Polícia Federal em 2005. A esposa deste PM também estaria entre os detidos.

O governador Beto Richa e o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci apresentaram  um balanço da primeira fase da Operação Liberdade, realizada nas madrugadas de quinta e sexta-feira no centro de Curitiba para combater o tráfico de drogas. A ação resultou na prisão de 40 traficantes e líderes de gangues e na apreensão de 80 quilos de crack, o equivalente a 250 mil pedras da droga. De acordo com a polícia, este volume poderia render até R$ 2,5 milhões aos traficantes. 

“Esta foi a primeira ação prática na área de segurança cumprindo uma determinação do governo, que vai combater a criminalidade de forma enérgica, com planejamento, eficiência e ações integradas”, afirmou o governador. “Operações como essa vão prosseguir e inverter uma situação na qual as famílias se sentiam presas e os bandidos ficavam soltos. Isso vai acabar”, disse Richa. “Quem tem que ficar atrás das grades são os criminosos.” 
Segundo Richa, a Operação Liberdade não se encerra com a atividade realizada nesta semana na capital. Para ele, os índices de criminalidade do Estado chegaram a um ponto inaceitável porque faltavam investimentos e planejamento. “Nós seremos intolerantes com a criminalidade. Bandidos serão caçados, presos e punidos. Mostramos que isso é possível”, explicou o governador, acrescentando que todo o processo será feito de forma integrada entre o Estado, a Justiça e os municípios. 
Para o secretário estadual de Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, o sucesso da operação é mérito das polícias Civil e Militar e também da Guarda Municipal de Curitiba. Ele revelou que há 45 dias a ação vinha sendo estudada pelas equipes das três forças e que 43 mandatos de busca e apreensão foram cumpridos em bares, pequenos hotéis e pensões da área central da capital. “Envolvemos mais de 600 homens nesta mobilização e isso vai prosseguir”, disse. “O êxito se deu por três fatores: sigilo, planejamento e determinação”, explicou. 
Almeida César informou que o trabalho começou em fevereiro pela Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), da Polícia Civil, e contou o apoio de diversas unidades da Polícia Militar e da Guarda Municipal de Curitiba. 
A apresentação dos resultados contou com as presenças dos deputados estaduais Ademar Traiano, líder do governo na Assembleia Legislativa, e Artagão de Mattos Leão, além do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Teodoro Scheremetta, do delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Vinicius Michelotto, do secretário de Defesa Social de Curitiba, Nazir Abdalla Chain, e delegados e oficiais militares que coordenaram a Operação Liberdade

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