A mobilização dos guardas municipais que deveria acontecer nesta segunda-feira (6), na Câmara de Vereadores, ficou adiada para a próxima semana. A categoria alega que será desvalorizada caso seja aprovado o Projeto de Lei do Executivo que restringe a atuação do guarda municipal à defesa do patrimônio apenas, suprimindo do texto original do projeto, de dezembro de 2002, a defesa da população.
O projeto, que reestrutura a carreira da segurança municipal, chegou à Câmara na semana passada e nos próximos dias será debatido pelas comissões de Legislação, Justiça e Redação; de Economia, Finanças e Fiscalização do Serviço Público e levado a plenário sem seguida.
Segundo afirmação do diretor do Sismuc (Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba) , Diogo Monteiro, os guardas não querem ter apenas uma função patrimonial, muito menos sair das ruas, onde transitam junto com os pedestres.
Por outro lado, o vereador Jair Cezar, da base do prefeito Luciano Ducci disse que o trabalho do guarda municipal é defender mesmo o patrimônio público. Segundo ele, a segurança da população é exclusiva das polícias militar e civil e que, para a guarda municipal fazer esse trabalho teria que ter um redirecionamento de funções, ir para a escola da polícia e ter um treinamento específico.
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