Os gastos com a recuperação do patrimônio público ultrapassam a cifra dos R$ 2 milhões por ano na cidade. A Prefeitura de Curitiba tem ação permanente na prevenção, combate e repressão às ações de vândalos que servem de exemplo, inclusive, a municípios vizinhos. As experiências da cidade contra pichações foram apresentadas nesta quarta-feira (28) no Seminário Metropolitano de Prevenção e Combate ao Vandalismo realizado na Superintendência Regional da Polícia Federal.
"A pichação e as depredações são crimes que causam prejuízos à sociedade. Precisamos da participação dos municípios da Região Metropolitana e de toda a sociedade para formarmos um potente cinturão de proteção ao patrimônio", afirmou o secretário municipal da Defesa Social, Nazir Chain, que abriu o encontro. O seminário foi centralizado no tema pichação, com a participação de representantes da Prefeitura de Curitiba, de municípios da Região Metropolitana e de guardas municipais e policiais militares e civis.
"São recursos que poderiam ser aplicados em outros projetos, mas deixar os lugares pichados ou depredados é virar refém dessa prática e contribuir para a insegurança na cidade", complementou Chain.
Em abril deste ano, a Guarda Municipal prendeu 30 jovens no Setor Histórico de Curitiba, que participavam de um encontro que reuniu mais de 400 pichadores na cidade.
Já os maiores de idade respondem pelo crime de pichação, previsto no artigo 65 da Lei de Crimes Ambientais. Eles também recebem uma multa administrativa de R$ 714,20. Além destas punições, os envolvidos ficam impedidos de participar de concurso público municipal pelo período de dois anos.
O Seminário Metropolitano de Prevenção e Combate ao Vandalismo teve a participação da superintendente da Secretaria Antidrogas Municipal, Rosane Neumann, do coordenador do Programa Comunidade Escola da Secretaria Municipal da Educação, Luciano Martins de Oliveira e do superintendente da Secretaria de Assuntos Metropolitanos, Angelo Batista .
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